A defesa do trabalho de Anelise Gomes no blog do CEA http://centrodeestudosambientais.wordpress.com/2009/06/10/educacao-socio-ambiental-e-gestao-de-%e2%80%9crecursos-hidricos%e2%80%9d/
Acontece amanhã (10.06), as 14h30min, na sala 216 da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAURB), na rua Benjamin Constant, 1359, da UFPel, a apresentação do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Especialização em Gestores Regionais de Recursos Hídricos, da aluna Anelise Gomes, integrante da Fundação Tupahue, intitulado “Educação socioambiental e gestão de recursos hídricos: o caso da ocupação do final da João Pessoa – Pelotas – RS”.
O TCC enfrenta a Educação Ambiental e as Áreas de Preservação Permanente (APPs), tão ameaçadas hoje pelos interesses do mercado urbano e do agronegócio, materializados nas propostas de alteração do Código Florestal. Anelise destaca uma ocupação na rua João Pessoa, junto a APP do Canal de São Gonçalo.A orientação coube ao professor de Urbanismo Maurício Polidori, da UFPel, e a co-orientação pelo professor de Direito Ambiental e membro do Conselho Nacional de Zonas Úmidas (CNZU) Antônio Soler, do Centro de Estudos Ambientais (CEA).
Para o professor Polidori, o trabalho apresenta um dos temas mais atuais no urbanismo contemporâneo, situando-se na interface das questões ambientais, sociais e urbanas. “Quase todas as cidades brasileiras enfrentam problemas similares, sendo que o futuro das urbanizações em áreas a preservar demanda discussão e encaminhamentos que passam pela educação ambiental. É preciso desocupar áreas de risco para a qualidade de vida, o que inclui o homem e as demais formas vivas do planeta”, observa. “Ademais, os estudos de urbanismo atuais têm demonstrado que o território das cidades não vem apresentando falta de espaços para crescer ou se modificar com qualidade, mas o que vem acontecendo é a paralisação de áreas nobres e a urbanização de áreas de risco, sendo urgentes políticas públicas e projetos que apontem para a inversão dessa realidade”, finaliza o docente da UFPel.
Soler salienta que, “apesar da reconhecida qualidade da legislação ambiental brasileira, sua aplicação é precária ou inexistente, principalmente pelo esvaziamento da função pública do Estado, como no caso da tutela jurídica dos ecossistemas de banhados e demais APPs. Ademais, o novo Plano Diretor reservou importância ecológica menor para tais zonas úmidas, ignorando leis maiores e afastando Pelotas dos parâmetros da Cidade Sustentável”.
O TCC enfrenta a Educação Ambiental e as Áreas de Preservação Permanente (APPs), tão ameaçadas hoje pelos interesses do mercado urbano e do agronegócio, materializados nas propostas de alteração do Código Florestal. Anelise destaca uma ocupação na rua João Pessoa, junto a APP do Canal de São Gonçalo.A orientação coube ao professor de Urbanismo Maurício Polidori, da UFPel, e a co-orientação pelo professor de Direito Ambiental e membro do Conselho Nacional de Zonas Úmidas (CNZU) Antônio Soler, do Centro de Estudos Ambientais (CEA).
Para o professor Polidori, o trabalho apresenta um dos temas mais atuais no urbanismo contemporâneo, situando-se na interface das questões ambientais, sociais e urbanas. “Quase todas as cidades brasileiras enfrentam problemas similares, sendo que o futuro das urbanizações em áreas a preservar demanda discussão e encaminhamentos que passam pela educação ambiental. É preciso desocupar áreas de risco para a qualidade de vida, o que inclui o homem e as demais formas vivas do planeta”, observa. “Ademais, os estudos de urbanismo atuais têm demonstrado que o território das cidades não vem apresentando falta de espaços para crescer ou se modificar com qualidade, mas o que vem acontecendo é a paralisação de áreas nobres e a urbanização de áreas de risco, sendo urgentes políticas públicas e projetos que apontem para a inversão dessa realidade”, finaliza o docente da UFPel.
Soler salienta que, “apesar da reconhecida qualidade da legislação ambiental brasileira, sua aplicação é precária ou inexistente, principalmente pelo esvaziamento da função pública do Estado, como no caso da tutela jurídica dos ecossistemas de banhados e demais APPs. Ademais, o novo Plano Diretor reservou importância ecológica menor para tais zonas úmidas, ignorando leis maiores e afastando Pelotas dos parâmetros da Cidade Sustentável”.
Participarão da Banca Examinadora a integrante do CEA, pesquisadora da FURG e mestre em Ciências Sociais Eugênia Antunes Dias (examinadora externa) e o professor Vitor Quevedo Tavares (examinador interno). A apresentação é pública, aberta aos interessados
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