AGENDAMENTOS - COMO FUNCIONA A TRILHA

Orientações para a visita ao Parque:
- a trilha ecológica é uma aula diferenciada no qual exige o mesmo silêncio e atenção dos alunos;
- os animais que estão no Parque não são domesticados, qualquer barulho diferente os mesmos não nos contemplam com sua visita durante a trilha, se fazendo necessário o silêncio durante trajeto;
- os professores das escolas ou o coordenador do grupo ficará responsável por manter o silêncio e a ordem dos seus alunos;
- os acompanhantes dos grupos, seja ele coordenador, professor, pais ou afins, deverão participar da trilha por não possuirmos local apropriado para a espera do término da visita;
- durante o trajeto é PROIBIDO o consumo de qualquer alimento e tampouco jogar lixo no lixão, apenas líquidos são permitidos;
- o grupo deverá andar sempre junto, não podendo se afastar dos demais;
- após o trajeto, os alunos se encaminharão para um local apropriado para o lanche, no qual os alunos deverão trazer alimentos os mais saudáveis possíveis, evitando a produção de lixos, então recomendamos sanduíches naturais, frutas e sucos. Caso seja gerado lixo, a escola deverá levar o lixo consigo;
- recomendamos o uso de calças compridas e sapatos fechados para evitar qualquer eventualidade com animais peçonhentos.

Dúvidas e agendamentos: 5330280778 falar com
Jeferson LLano

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Educação socioambiental e gestão de recursos hídricos

Acontece amanhã (10.06), as 14h30min, na sala 216 da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAURB), na rua Benjamin Constant, 1359, da UFPel, a apresentação do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Especialização em Gestores Regionais de Recursos Hídricos, da aluna Anelise Gomes, integrante da Fundação Tupahue, intitulado “Educação socioambiental e gestão de recursos hídricos: o caso da ocupação do final da João Pessoa – Pelotas – RS”.
O TCC enfrenta a Educação Ambiental e as Áreas de Preservação Permanente (APPs), tão ameaçadas hoje pelos interesses do mercado urbano e do agronegócio, materializados nas propostas de alteração do Código Florestal. Anelise destaca uma ocupação na rua João Pessoa, junto a APP do Canal de São Gonçalo.A orientação coube ao professor de Urbanismo Maurício Polidori, da UFPel, e a co-orientação pelo professor de Direito Ambiental e membro do Conselho Nacional de Zonas Úmidas (CNZU) Antônio Soler, do Centro de Estudos Ambientais (CEA).
Para o professor Polidori, o trabalho apresenta um dos temas mais atuais no urbanismo contemporâneo, situando-se na interface das questões ambientais, sociais e urbanas. “Quase todas as cidades brasileiras enfrentam problemas similares, sendo que o futuro das urbanizações em áreas a preservar demanda discussão e encaminhamentos que passam pela educação ambiental. É preciso desocupar áreas de risco para a qualidade de vida, o que inclui o homem e as demais formas vivas do planeta”, observa. “Ademais, os estudos de urbanismo atuais têm demonstrado que o território das cidades não vem apresentando falta de espaços para crescer ou se modificar com qualidade, mas o que vem acontecendo é a paralisação de áreas nobres e a urbanização de áreas de risco, sendo urgentes políticas públicas e projetos que apontem para a inversão dessa realidade”, finaliza o docente da UFPel.
Soler salienta que, “apesar da reconhecida qualidade da legislação ambiental brasileira, sua aplicação é precária ou inexistente, principalmente pelo esvaziamento da função pública do Estado, como no caso da tutela jurídica dos ecossistemas de banhados e demais APPs. Ademais, o novo Plano Diretor reservou importância ecológica menor para tais zonas úmidas, ignorando leis maiores e afastando Pelotas dos parâmetros da Cidade Sustentável”.
Participarão da Banca Examinadora a integrante do CEA, pesquisadora da FURG e mestre em Ciências Sociais Eugênia Antunes Dias (examinadora externa) e o professor Vitor Quevedo Tavares (examinador interno). A apresentação é pública, aberta aos interessados

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