AGENDAMENTOS - COMO FUNCIONA A TRILHA

Orientações para a visita ao Parque:
- a trilha ecológica é uma aula diferenciada no qual exige o mesmo silêncio e atenção dos alunos;
- os animais que estão no Parque não são domesticados, qualquer barulho diferente os mesmos não nos contemplam com sua visita durante a trilha, se fazendo necessário o silêncio durante trajeto;
- os professores das escolas ou o coordenador do grupo ficará responsável por manter o silêncio e a ordem dos seus alunos;
- os acompanhantes dos grupos, seja ele coordenador, professor, pais ou afins, deverão participar da trilha por não possuirmos local apropriado para a espera do término da visita;
- durante o trajeto é PROIBIDO o consumo de qualquer alimento e tampouco jogar lixo no lixão, apenas líquidos são permitidos;
- o grupo deverá andar sempre junto, não podendo se afastar dos demais;
- após o trajeto, os alunos se encaminharão para um local apropriado para o lanche, no qual os alunos deverão trazer alimentos os mais saudáveis possíveis, evitando a produção de lixos, então recomendamos sanduíches naturais, frutas e sucos. Caso seja gerado lixo, a escola deverá levar o lixo consigo;
- recomendamos o uso de calças compridas e sapatos fechados para evitar qualquer eventualidade com animais peçonhentos.

Dúvidas e agendamentos: 5330280778 falar com
Jeferson LLano

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

ONG´s buscam parceria e fortalecimento através do Projeto Ambientalistas Educadores

Módulo I - Recanto dos Coswig
Módulo II - Rincão Gaia

O Projeto Ambientalistas Educadores vem acontecendo desde o início de novembro, com atividades paralelas no Rio Grande do Sul e na Bahia. Aqui, conta com a participação de representantes de ONG´s, professores e colaboradores atuantes em diferentes áreas afins. Trata-se de uma intervenção realizada pelo Centro de Estudos Ambientais – CEA e pelo Grupo Ambientalista da Bahia – GAMBÁ, com apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO e parceria do Ministério do Meio Ambiente - MMA e Fundação Universidade do Rio Grande - FURG. O objetivo é a formação de educadores ambientais através da troca de experiências e conhecimentos entre pessoas que já atuam no cenário de luta ecológica no Estado. A previsão é de que o projeto ocorra em 3 módulos presenciais, intercalados por tarefas on-line.
O primeiro módulo ocorreu na zona rural de Pelotas, numa aprazível pousada denominada Recanto dos Coswig, entre os dias 6 e 9 de novembro. Em meio a um cenário composto de águas correntes, pedras, matas e farta culinária típica colonial, os participantes tiveram, além de muito trabalho, oportunidade de assistir a palestras, interagir, conhecer um pouco das atividades de outras instiuições e se preparar para o módulo seguinte.
O segundo encontro aconteceu há pouco mais de uma semana, entre os dias 12 e 15 de fevereiro, no Rincão Gaia, em Pantano Grande. O local, de características ambientais bem diferentes do primeiro, trata-se de uma pedreira desativada, transformada em uma propriedade rural sob manejo ecológico pelo saudoso José Lutzemberger. Neste segundo momento os ambientalistas, que agora já se conheciam melhor, apresentaram as lutas ecológicas de suas entidades, receberam sugestões e críticas construtivas do grupo. Rodadas de palestras também estiveram presentes na programação do encontro, bem como uma alimentação mais saudável, a base de vegetais, arroz integral e carnes produzidas no próprio Rincão, e um banho de lago para repor as energias antes de abandonar o paraíso.
O próximo encontro está programado pra o final de Março, porém ainda não foi definido o local.
O mais importante deste projeto, além da possibilidade da criação de uma rede de atuação, é a oportunidade de instituições a fins estabelecerem parcerias e qualificar sua luta no movimento ambientalista.
A Fundação Tupahue está participando do projeto através de sua consultora, a ecóloga Anelise Gomes.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

COMPAM aprova recursos do FMAM para o projeto Jardim Sensorial de Inclusão


Aprovado por unanimidade e sem abstenções, durante a reunião ordinária do COMPAM de 03.02.09, o Projeto Jardim Sensorial de Inclusão, o qual objetiva a adequação das instalações do Parque Escola Fundação Tupahue aos portadores de necessidades especiais. O projeto possibilitará a inclusão destas pessoas nas atividades de educação ambiental não formal que já ocorrem no Parque e a construção de espaços difrenciados de convívio e vivências sensoriais com a natureza. Todos os visitantes, portadores de necessidades especiais ou não, terão a oportunidade de entrar em contato direto com o ambiente através do estímulo aos sentidos, oportunidade na qual será possível uma maior sensibilização em relação aos elementos da natureza. Agora é aguardar os trâmites legais do convênio e a liberação dos recursos necessários às intervenções no espaço do Parque Escola.
Leia o projeto na íntegra em:

Projeto Ambientalistas Educadores Módulo II




De 12 a 15 de fevereiro, estivemos participando do II módulo de atividades do projeto "Ambientalistas Educadores", o qual tem como escopo a formação continuada/recíproca de pessoas que, de alguma maneira, constroem e participam de lutas ecológicas e projetos de educação ambiental.
Cerca de 30 participantes, selecionados através de Edital Público, representantes de ONGs com sede e atuação no RS, integrantes de coletivos nacionais ou estaduais da sociedade civil, estiveram reunidos no Rincão Gaia, em Pantano Grande. O local tem significativa importância para o movimento ecológico, não só gaúcho como brasileiro, pois foi idealizado e construído pelo saudoso José Lutzemberger, que lá residiu até sua morte em maio de 2oo2 e também lá encontra-se sepultado.
As discussões desta etapa enfocaram os seguintes temas: Práticas de elaboração de projetos de intervenção educativa e socioambiental; Documentos internacionais socioambientais; A evolução do marco legal no Brasil e seus mecanismos para construção da cidadania ambiental; Gestão Ambiental local e Gestão Compartilhada.
O curso divide-se em 3 etapas presenciais e desenvolve atividades não-presenciais de educação a distância (EaD), estando essa última a cargo da Coordenação do Professor Carlos Machado, do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA/FURG) e da Mestre em Ciências Sociais, Eugênia Antunes Dias (CEA).
Nessa etapa os participantes debateram teorias e práticas referentes aos projetos de luta ecológica trabalhados, principalmente, através de uma plataforma de ensino a distância. Os temas enfocados variaram desde propostas de criação de unidades de conservação; de formação do movimento ambiental e de agentes ambientais na comunidade; e de luta contra projetos de significativo impacto ambiental.
O evento contou com a presença de vários colaboradores, dentre eles, Marcos Sorrentino – militante do movimento ambiental que possui significativa experiência na área da Educação Ambiental e atualmente é pesquisador colaborador do CDS/UnB. Além disso, Sorrentino foi Diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (2003-2008).
Conforme a mestre em Educação Ambiental e Bióloga Cíntia Barenho, da organização do evento, o projeto tem formato inovador, pois articula atividades presenciais e não-presencias, tem uma metodologia participativa e enfoca conteúdos que abordam desde os processos organizativos e de sustentabilidade das entidades e até as pautas políticas de articulação e luta ecológica do movimento.
O projeto, que conta com o apoio fundamental da UNESCO e do MMA e com a parecia do PPGEA/FURG, também está sendo executado no estado da Bahia, em cooperação com a ONG Grupo Ambientalista da Bahia (GAMBÁ). Aqui no RS, participam as seguintes ONGs: AGAPAN (POA), AIPAN (Ijuí), Alga (Caxias do Sul), AMA (Guaíba), Ballaena australis (Barra do Chuí), CEA (Rio Grande e Pelotas), ECOGATO (Pelotas), Fundação Gaia (POA), Fundação Moa (Santa Maria), Fundação Tupahue (Pelotas), GAEC (Pelotas), GEAN (Arroio Grande), Grupo Ecológico Guardiões da Vida (Passo Fundo), IMCA (Montenegro), INGA (POA), Instituto Biofilia (POA), AMIZ (Pelotas), Instituto Orbis (Caxias do Sul), MIRA-SERRA (São Francisco de Paula), Os Verdes (Tapes), NAT (POA), NEMA (Rio Grande), GESP (Passo Fundo) e o Sindicato dos Bancários (Pelotas e Região).